...ei...
não rias de mim,
nem procures meu amor em
meio aos meus lamentos
eu aprendi que o tempo
abranda e refaz os pedaços quebrados
mas,
tomes cuidado
enquanto eu me reinvento,
eu também reescrevo
os sonhos da minha vida
enquanto eu
silenciosamente choro sem te dizer
tento encontrar uma forma qualquer
de esquecer
e
acabar de vez com essa tormenta
desvairada
é...
novamente eu e as madrugadas
rediscutindo e avaliando
os
planos da minha vida
não
não compreendo esse querer
tão complicado
nem consigo mais
todos os dias
carregar os detalhes de uma tarde vazia
uma gravata de poá... uma bela saia florida - que já joguei fora
um café forte que amargou
em minha boca
um táxi demorado
um sorriso debochado e...
um até mais...
então vá...
enquanto eu aqui reaprendo a escrever
e
recomeço a desenhar
sim, moço
eu tenho um mundo particular
e nele
sou toda exposta
tiro a beca e deixo que
a tristeza se exponha
vá...
enquanto eu
fecho pouco a pouco
qualquer porta que me levasse até ti...
e fico aqui
rabiscando meus versos
o rímel borrado
de tanto tentar entender
porque...
Nenhum comentário:
Postar um comentário