... e com
teu meigo olhar...
– meio embaçado
pelas lentes de vidro –
reaprendi o significado
de “entregar”
de
simplesmente sentir – sem nada mais a dizer...
e... tão de
repente é você
quem norteia
meus pensamentos
nem percebi
o instante
em que tua
voz tomou forma de alegria
...foi
assim...
era um fim
de tarde – que num segundo virou madrugada
e em meio
aos curiosos olhares e
tímidas
risadas
nasceram sonhos...
e espontâneas confidências
logo...
percebi que
em tua essência
há muito de
mim...
te asseguro
não te fazer
mal algum
– ao menos
não propositadamente –
mas,
se acaso
por descuido
ou desalinho
nossos
caminhos deixarem
de se
entrelaçar
eu te
prometo tentar
com toda
delicadeza
que ora
habita em mim
reescrever a
estrada
e
redefinir
meu coração
apenas,
dê-me a mão
e ajuda-me a
relembrar...
que
no teu
abraço
aprendi
que não há espaço
para as
dores que
que me foram
companheiras habituais
conheci afeição
que não machuca
não delata
e ainda que
intenso
traz paz!
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